domingo, 31 de agosto de 2008

Maré.

Quando vinhas, sonhávamos.
Quando ias, o pesadelo.

Quando vinhas, gargalhávamos.
Quando ias, o pranto.

Quando vinhas, adormecíamos.
Quando ias, a vigília.

Quando vinhas, gotejávamos.
Quando ias, a aridez.

Quando vinhas, saciávamos.
Quando ias, a fome.

Quando vinhas, iluminávamos.
Quando ias, a escuridão.

Qual maré, a vida era de vindas e idas.
Agora, uma placidez de lago me cala fundo.

4 comentários:

Ana disse...

... Mas nessa placidez de lago se enchem as marés de palavras belas.

Anônimo disse...

as palavras lindas criam um poema peculiar

MARIPA disse...

A vida é um sobe e desce de marés...de idas e vindas percorridas com amor.
Amor que se sente na placidez do lago.

Beijo carinhoso.

em azul disse...

Gostei imenso da tua maré de ir e vir... porque a minha vida é feita delas... vêm e vão!

Abraço
em azul


ps - não sei donde vim